domingo, 18 de setembro de 2011

Pesquisa sobre artista: Damián Ortega

Damián Ortega nasceu em 1967, no México. Hoje em dia, ele alterna a sua vida entre a Cidade do México e o Rio de Janeiro. O trabalho desse artista explora situações econômicas, estéticas e culturais específicas e, em particular, como a cultura regional afeta o consumo.
Damián Ortega
Damián Ortega transita entre suportes variados, discutindo os limites da criação artística ao subverter os significados e funções de objetos cotidianos como tijolos, cadeiras, relógios ou carros. O artista altera, decompõe e transforma os objetos, revelando seus componentes implícitos e simbólicos e criando formas híbridas. Em paralelo, conduz uma investigação sobre formas escultóricas fundamentais, como o cubo minimalista construído com materiais banais ou mesmo desconstruído ou deformado. As suas construções fictícias transmitem uma ilusão baseada na forma. As suas cenografias são estruturas compostas de unidades mais simples, como módulos de uma arquitetura imaginária.

Problematizando questões relativas à modernidade, as fotografias, instalações e esculturas de Damián Ortega investem em objetos cotidianos de um novo significado social e político. Um de seus trabalhos mais conhecidos é o "Volkswagen Beetle 1983", exposto pela primeira vez na mostra "Cosmic Thing" no ICA de Filadélfia (2004). Trata-se de um fusca, meticulosamente desmontado, cujas partes ficam suspensas por cabos presos no teto do espaço expositivo. O fusca que, tanto no México como no Brasil, é uma espécie de símbolo nacional, ganha novos significados. Por um lado, representa a utopia moderna da igualdade, a promessa de um mundo em que todos teriam acesso às comodidades da tecnologia. De outro, é produto da engenharia nazista e simboliza a barbárie na qual o século passado se afundou. Subvertendo a noção de escultura como objeto sólido, monolítico e estanque, Volkswagen se apresenta como algo prestes a se desfazer ou a se constituir.

Volkswagen Beetle 1983
Sua série de 120 tijolos expostos nos estados "sólido, líquido e gasoso" também lida com a desintegração da escultura. Os tijolos são usados como um brinquedo qualquer de montar, para ilustrar os diferentes estados da matéria de forma esquemática: o sólido é um cubo, o líquido uma placa rente ao chão e o gasoso uma dispersão de tijolos ocupando o espaço entre o chão e o teto.

Ortega participou de importantes exposições como "Compression Decompression", Tate Modern, Londres (2005) "inSite_05: Farsites: Urban crisis and domestic symptoms in recent contemporary art", San Diego (2005) e 50ª Bienal de Veneza (2003). No Brasil, já expôs no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte (2004) e nas galerias Luisa Strina (2004) e Fortes Vilaça (2005), em São Paulo.


FONTES:
http://ideiafixe.blogspot.com/2005/02/damin-ortega.html
http://www.whitecube.com/artists/ortega/
http://entretenimento.uol.com.br/27bienal/artistas/damian_ortega.jhtm

domingo, 11 de setembro de 2011

2ª versão - Animação no SketchUp

Nessa 2ª versão, quis manter certos traços da primeira (como os bonecos sendo representados por pilastras e a entrada que deixa o interior da casa subentendido, como uma incógnita). Porém, quis acrescentar outros elementos que achei importante: fiz o local dentro de um cubo de tijolos para representar seu passado, sua fachada original, e dentro pintei tudo de vermelho (que é a cor atual). Com isso, quis mostrar que no Bichinho o passado e o "futuro" se encontram de certa forma. Além disso, deixei o ambiente mais fechado para tentar proporcionar a quem assiste o vídeo uma sensação de um lugar apertado mas, ao mesmo tempo, aconchegante. 
Segue abaixo a animação:

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Vídeo - Animação perceptual no SketchUp

Agora levando em conta as sensações que tive no local da performance, fiz uma animação usando o SketchUp. Bom, nesse vídeo quis enfatizar as partes com as quais realmente tive um contato (as paredes e os bonecos do presépio, sendo os últimos representados por pilastras vermelhas). Ao resto da casa não dei muito destaque exatamente por não terem sido tão necessários em minha performance individual.

Em relação aos bonecos, quis representá-los como pilastras vermelhas coladas na parede porque a primeira impressão que tive deles foi que já faziam parte do cenário da fachada, estando de certa forma "fundidos" à casa. E essa percepção se confirmou depois da própria moradora ter nos dito isso. Por fim, fiz o interior de preto para dar uma sensação de mistério, já que o público que assistiu a performance não teve muita ideia de como era realmente o interior da casa.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Imagens SketchUp

Após os levantamentos planialtimétricos do local onde faremos a intervenção no Bichinho (no meu caso, a loja Naninho Artes), foi proposto à nós, alunos, que utilizássemos o programa SketchUp para fazer um tipo de maquete 3D do lugar escolhido. Usando várias ferramentas desse aplicativo, foi possível chegar a um resultado bem próximo do original, que pode ser observado nas fotos abaixo.
Fachada


Detalhe da fachada



domingo, 4 de setembro de 2011

Registros da viagem ao Bichinho

A cidade de Bichinho parece ser um pedaço da linha do tempo, recortado e "esquecido" na história. Digo isso pelo fato de sua arquitetura ainda manter traços de construções antigas. Mesmo tendo esses traços característicos, entretanto, a arquitetura moderna já influenciou o ambiente de certa forma.




Um outro ponto importante a se destacar ( que nada tem a ver com a arquitetura da cidade) é o seu povo. A população, sempre educada e hospitaleira, recebe os visitantes com um caloroso "abraço", que é representado pelas palavras gentis e gestos amigáveis. Enfim, é um vilarejo singular.
A performance (segue o vídeo) serviu para nos ensinar a lidar com o espaço a nossa volta de uma maneira diferente, mais profunda. E após a viagem, notei uma grande diferença no jeito em que passei a olhar o espaço, percebendo melhor a interação entre ele e nosso corpo. 

Croquis - Intervenção em Bichinho

Para a intervenção que iremos fazer em Bichinho, nós escolhemos a loja de artesanato Naninho Artes, que além de bonita, tem uma estrutura bacana para que possamos realizar um bom trabalho. Seguem abaixo os croquis da mesma: o primeiro é o da fachada, que já passou por reformas; e o segundo é o do interior do local, mostrando um detalhe do teto que ainda deixa o adobe (que é original) visível.

Fachada

Detalhe - teto