domingo, 4 de dezembro de 2011

Pesquisa sobre interatividade - Artistas (Grupo 7)

Lygia Clark (Belo Horizonte, 1920 – Rio de Janeiro, 1988).

Lygia Clark é uma das fundadoras do Grupo Frente, em 1954: dedicando-se ao estudo do espaço e da materialidade do ritmo, ela se une a Décio Vieira, Rubem Ludolf, Abraham Palatnik, João José da Costa, entre outros, e apresenta as suas “Superfícies Moduladas, 1955-57” e “Planos em Superfície Modulada, 1957-58”. Estas séries deslocavam a pintura para longe do espaço claustrofóbico da moldura. É o que Lygia queria como linha-luz, como módulo construtor do plano. Cada figura geométrica projeta-se para além dos limites do suporte, ampliando a extensão de suas áreas. Lygia ainda participa, em 1954, com a série “Composições”, da Bienal de Veneza – fato que se repetirá, em 1968, quando é convidada a expor, em sala especial, toda a sua trajetória artística até aquele momento.

Lygia Clark deixa de lado a matéria dura (a madeira), passa pelo metal flexível dos “Bichos” e chega à borracha na “Obra Mole, 1964”. A transferência de poder, do artista para o propositor, tem um novo estágio em “Caminhando, 1964”. Cortar a fita significava, além da questão da “poética da transferência”, desligar-se da tradição da arte concreta, já que a “Unidade Tripartida, 1948-49”, de Max Bill, ícone da herança construtivista no Brasil, era constituída simbolicamente por uma fita de Moebius. Esta fita distorcida na “Obra Mole” agora é recortada no “Caminhando”. Era uma situação limite e o início claro de num novo paradigma nas Artes Visuais brasileiras. O objeto não estava mais fora do corpo, mas era o próprio “corpo” que interessava a Lygia.

>> Mais informações em:  http://www.lygiaclark.org.br/biografiaPT.asp


 Alexander Calder (22/07/1898, Nova York, 11/11/1976)

De 1931 datam as suas primeiras construções abstratas, nitidamente influenciadas por Mondrian. Os primeiros móbiles são de 1932. Calder ocupa lugar especial entre os escultores modernos. Criador dos stabiles, sólidas esculturas fixas, e dos móbiles, placas e discos metálicos unidos entre si por fios que se agitam tocados pelo vento, assumindo as formas mais imprevistas – a sua arte, no dizer de Marcel Duchamp, “é a sublimação de uma árvore ao vento”.
Calder foi o primeiro a explorar o movimento na escultura e um dos poucos artistas a criar uma nova forma – o mobile. Nos últimos anos mantinha um estúdio em Saché, perto de Tours e embora vivesse aí a maior parte do tempo, conservou sua fazenda de Roxbury, Connecticut, comprada em 1933, e que se tornara um verdadeiro repositório de trabalhos e objetos feitos por ele – desde os andirons espiralados da lareira rústica até às bandejas feitas com latas de azeite italiano.

Abraham Palatnik (Natal RN 1928)

Estudou em Telaviv, nas escolas Herzlla e Montefiori, esta última de especialização em motores de explosão. Estudou pintura e história da arte no ateliê de Aron Ani, escultura com Sternshus e estética com Dr. Shor. Em 1948, continua sua orientação estética no Brasil com Mário Pedrosa. Em 1949, inicia pesquisas no campo da luz e do movimento. Expõe seu primeiro aparelho cinecromático na 1ª Bienal Internacional de São Paulo (1951), obtendo menção especial do júri internacional. De 1953 a 1955, participou do grupo Frente, envolvendo-se nas discussões sobre arte abstrata. Já nos anos 60, começou a produzir máquinas artísticas, nas quais peças coloridas ganham movimentos inusitados em função de um complexo sistema de motores e engrenagens.

Dedicou-se à solução de problemas técnicos e desenho industrial, desenvolvendo processos de controle visual e automático em indústrias. Em 1963, obteve o copyright para sua invenção de um jogo de percepção: Quadrado Perfeito. Em 1997, participou da 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul. Seu reconhecimento é internacional.

IMPORTÂNCIA DE SUA OBRA

Palatnik foi um artista, um inventor, um revolucionário. Em 1951, seus trabalhos com aparelhos cinecromáticos quase não puderam participar da 1ª Bienal Internacional de São Paulo pois não sabiam em que categoria inscrevê-los. Acabaram entrando como pintura/escultura e receberam um prêmio especial de pesquisa. Os trabalhos de Palatnik já foram expostos em várias mostras no Brasil e no mundo. Ele inventou desde um novo jogo (misto de xadrez e damas) até um aparelho de descascar coco babaçu sem ferir a amêndoa. Passou do estudo da mecânica dos motores de explosão para a pesquisa de arte com a maior naturalidade, pois considerava a arte como um estágio natural da especulação científica. Dizia que a natureza nos rodeava de toda sorte de informações e que ele estava sempre procurando na natureza as suas informações mais secretas. É considerado um dos pioneiros da arte cinética.


O Grivo

Em fins de 1990 O Grivo realizou seu primeiro concerto em Belo Horizonte, iniciando suas pesquisas no campo da “Música Nova”. Interessado na expansão do seu universo sonoro e na descoberta de maneiras diferentes de organizar suas improvisações, o grupo vem desenvolvendo sua linguagem musical. Em função da busca por “novos” sons e por possibilidades diferentes de orquestração e montagem, O Grivo trabalha com a pesquisa de fontes sonoras acústicas e eletrônicas, com a construção de “máquinas e mecanismos sonoros”, e com a utilização, não convencional, de instrumentos musicais tradicionais.
Em consequência desta pesquisa, que leva ao contato com os objetos e materiais mais diversos, cresce a importância das informações visuais e da sua organização nas montagens do grupo. A isto se soma um diálogo, também ininterrupto, com o cinema, vídeo, teatro e a dança. Nas instalações / concertos o espaço de fronteira e interseção entre as informações visuais e sonoras é o lugar onde se constrói nossa experiência com conceitos como textura, organização espacial, sobreposição, perspectiva, densidade, velocidade, repetição, fragmentação, etc.

Arthur Ganson
Renomado escultor cinético. Ganson faz demonstrações de arte mecânica e máquinas de Rube Goldberg com temas existenciais. Ganson tem residido em museus de ciência, colaborou com o Movimento Teatro Studebaker, e foi apresentado em exposições individuais no Museu MIT, Harvard Carpenter Center, o Museu DeCordova  e a Galeria Ricco / Maresca em Nova York. Ele tem uma instalação permanente no Salão Nacional de Inventores da Fama em Akron, Ohio. Ganson é caracterizado na entrada para o Centro de Lemelson para o Estudo da Invenção e Inovação localizado no Smithsonian Institution 's Museu Nacional de História Americana , no National Mall em Washington DC .
Além disso, Ganson deu apresentações à convidados sobre o seu trabalho no TED conferência, e na Fundação Agora Longo . Ganson era um artista-em-residência no departamento de Engenharia Mecânica da Massachusetts Institute of Technology , e alguns de seus trabalhos foram em exposições permanentes desde 1995 na exposição de Engenharia gestual [1] no Museu do MIT em Cambridge , Massachusetts .

Theo Jansen (14 de março de 1948) 

Artista holandês e escultor cinético. Suas obras são uma fusão de arte e engenharia , em uma companhia de carro (BMW) televisão comercial Jansen diz: "Os muros entre arte e engenharia existem apenas em nossas mentes. " Ele se esforça para equipar suas criações com seus próprios inteligência artificial para que eles possam evitar obstáculos mudando claro que quando um é detectado, como o próprio mar.

Guto Lacaz - Design artesanal como meta

Lacaz faz parte de uma geração de profissionais que se tornaram designers por destino e vocação. “Até eu me formar, não se ouvia falar em escolas de design gráfico, só a ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial) do Rio. As pessoas faziam gráfica, ou faziam de uma forma autodidata ou vinham da arquitetura, um curso que oferece várias especialidades”, justifica. Ele conta que, na época em que estudou arquitetura, o currículo abrangia cinema, fotografia, música, desenho artístico, comunicação visual, desenho industrial, arquitetura e planejamento urbano. “Você podia desenhar uma cidade ou uma colherzinha de café. O estudante tinha capacidade de projetar em qualquer área da criação”. Como não apareceu trabalho em arquitetura e gostava de desenhar, Lacaz acabou entrando para a área gráfica.
Em 1979, Lacaz conheceu Ricardo Van Steen e Rafic Farah. Juntou os dois ao já amigo Mário Cafiero. “Sempre gosto do trabalho deles. É por onde me oriento”, conta. Porém, Guto Lacaz firmou-se como profissional autônomo. Ao mesmo tempo em que são amigos, são egos fortes. “Sempre houve troca e estímulo entre nós, mas trabalhar em um mesmo projeto só dava certo quando separávamos as funções e o Farah dizia: Steen, quero que você faça esse pedaço. Guto, faça a ilustração”, revela.

sábado, 19 de novembro de 2011

Intervenção em Bichinho - Resultado

No dia 5 de novembro retornamos à cidade de Vitoriano Veloso (Bichinho), Minas Gerais, para a realização dos trabalhos de intervenção, agora não mais planejando, mas colocando em prática. Após um certo tempo de pesquisa, elaboração de ideias e planejamento do trabalho, realizamos nossa intervenção (denominada "Arte em Sombras") na loja de artesanato "Naninho Artes".  


Nosso trabalho foi baseado em três elementos: luz, sons e sombras. Usamos as luzes para criar sombras mais destacadas nos bonecos e fazer com que as pessoas os olhassem de uma forma diferente, além de poderem interagir com as sombras dos bonecos e com as suas próprias. Os sons tiveram como objetivo criar uma certa tensão no ambiente, além de despertar outras sensações também. Usamos um fino tecido branco para projetar as sombras dos bonecos e das pessoas, além de ficar visível para quem estava do lado de fora da varando, que foi onde a intervenção aconteceu.

Montagem da Intervenção
                                                                                      


E o resultado pode ser visto nas fotos abaixo. Depois de muito planejar, a intervenção foi bem sucedida. Sem dúvida nenhuma, esse trabalho nos ajudou não só a realmente aprender a planejar um projeto, como também a ficar imersos na montagem do mesmo e, após vê-lo acontecer, poder enxergar o que fizemos de positivo e o que ainda pode ser melhorado, nos ensinando a criticar, de uma forma construtiva, nossa própria intervenção.
    

                                     


Seguem abaixo os vídeos que mostram pessoas interagindo com a intervenção.


http://www.youtube.com/watch?v=qbdUNjOf1q0&feature=youtu.be

http://www.youtube.com/watch?v=JqYK1-Czkvs&feature=youtu.be

http://www.youtube.com/watch?v=u2neG_mS8RE&feature=youtu.be
>> Grupo:                       

  Ingrid Morais
  André França
  Elisa Melchiades
  Isabela Rezende
  Pedro H. Magalhães
  Tânia Werneck

domingo, 23 de outubro de 2011

Arquitetura sustentável na Dinamarca

A edição de ontem (23) do Jornal Nacional mostrou um dos temas mais abordados na arquitetura atual: construções sustentáveis. A capital dinamarquesa, Copenhague, está recebendo grandes investimentos na área da sustentabilidade aliada à arquitetura e mostra que essas duas vertentes podem, sim, estar ligadas ao conforto de forma harmoniosa.
Esses projetos magníficos exploram, de uma maneira benéfica é claro, todo os recursos oferecidos pela natureza, deixando a cidade com um ar de campo. Janelas maiores para aproveitar a luz solar, telhados que podem ser gramados ou uma ciclovia que fica dentro do condomínio: tudo é pensado para aliar conforto e respeito à natureza. Vários escritórios de Arquitetura estão mobilizados no projeto e o que não falta é criatividade. Além da Dinamarca, esses arquitetos fazem projetos para outros lugares do mundo, como o Azerbaijão.

Quem quiser conferir a reportagem na íntegra, segue o link abaixo:
http://g1.globo.com/videos/jornal-nacional/t/edicoes/v/projetos-arquitetonicos-transformam-moradores-da-capital-dinamarquesa/1672041/

sábado, 22 de outubro de 2011

Franklin Lee na EA

Nessa quinta (20), a Escola de Arquitetura teve a honra de receber o arquiteto brasileiro Franklin Lee. Ele ofereceu uma palestra aos graduandos e eu estava entre eles. Professor da AA (Architectural Association), escola de Arquitetura de Londres, na Inglaterra, o arquiteto é adepto do desenho paramétrico e mencionou vários pontos relacionados à esse assunto. Lee disse ainda que, para ele, Arquitetura não é representação, e sim desempenho. Ele também nos apresentou o local onde trabalha, além de vários projetos e trabalhos de alunos de lá, reforçando o alto nível dos mesmos e também como funciona a escola. Lee nos contou um pouco de sua carreira como arquiteto e inovações na área.

Franklin Lee
 O arquiteto paulistano Franklin Lee formou-se nos Estados Unidos e trabalha há 20 anos com computação digital. Lee, no entanto, passa de seis a sete meses no Brasil, trabalhando com projetos sociais. Em relação à mídias relacionadas à Arquitetura e Engenharia, ele usa o software de modelagem Rhinoceros — não específico para arquitetos, mas que produz resultados semelhantes. O professor ressalta que, além da integração, os programas desse tipo permitem a chamada simulação ambiental. Na tela do computador, é possível melhorar o projeto com base na direção do edifício, dos ventos e da luz solar, aproveitando ao máximo os recursos naturais e reduzindo o uso do ar-condicionado, por exemplo. 
Sem dúvida, foi uma palestra bastante proveitosa, seja para aqueles que ingressaram no curso há pouco tempo (o meu caso, por exemplo), seja para aqueles que já estão no final de sua graduação; além é claro de pessoas que sejam interessadas na área.
 
Um dos trabalhos dos alunos da Architectural Association (AA)
Para quem quiser conhecer mais sobre o trabalho dele no Brasil e da AA, basta acessar o site abaixo: http://brazil.aaschool.ac.uk/

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Objeto interativo - Vídeo

Após debatermos várias ideias em sala de aula, realizamos o trabalho de confeccionar um objeto interativo que envolvesse também circuitos elétricos. Abaixo, há um desenho esquemático do circuito feito para a criação do meu  objeto interativo. Foi usada uma bateria de 9V, mas uma de 12 V aumentaria o brilho dos LEDs. 

O vídeo a seguir mostra o funcionamento do meu objeto. Apesar de não ter sido minha ideia inicial, mantive como base o acionamento dos LEDS por meio de ímãs, usando para isso um reed switch. Trata-se de uma caixa com LEDS em sua superfície, que a pessoa teria de "percorrê-la" com o ímã para encontrar o reed switch, fechando o circuito e acendendo os LEDS. Apesar de muito simples, creio que tenha dado um efeito legal através das luzes. Mas, como tudo o que fazemos, é sempre passível de mudanças e evoluções.

Croquis - Inhotim

No mês de setembro, visitamos o museu de Inhotim e nos deparamos com grandes e inacreditáveis obras de artistas surpreendentes. Foi uma viagem repleta de aprendizado, mudando nosso olhar sobre a arte. E uma das obras que mais chamou minha atenção (e a do meu grupo também) foi o Penetrável Magic Square #5, sendo inspiração para meus croquis que seguem abaixo. Sua disposição no espaço e suas cores tão distintas e chamativas dão à quem o observa uma sensação de estar em um labirinto e, à medida que vamos percorrendo a obra, começamos a ter percepções diferentes, tanto com a visão como também com o tato (já que as paredes são feitas de acrílico). 



 Além dele, fiz um croqui de um pavilhão que se localiza mais atrás do museu. Nesse pavilhão, são retratadas muitas obras envolvendo crianças, animais e moradores de rua e áreas mais humildes.

domingo, 18 de setembro de 2011

Pesquisa sobre artista: Damián Ortega

Damián Ortega nasceu em 1967, no México. Hoje em dia, ele alterna a sua vida entre a Cidade do México e o Rio de Janeiro. O trabalho desse artista explora situações econômicas, estéticas e culturais específicas e, em particular, como a cultura regional afeta o consumo.
Damián Ortega
Damián Ortega transita entre suportes variados, discutindo os limites da criação artística ao subverter os significados e funções de objetos cotidianos como tijolos, cadeiras, relógios ou carros. O artista altera, decompõe e transforma os objetos, revelando seus componentes implícitos e simbólicos e criando formas híbridas. Em paralelo, conduz uma investigação sobre formas escultóricas fundamentais, como o cubo minimalista construído com materiais banais ou mesmo desconstruído ou deformado. As suas construções fictícias transmitem uma ilusão baseada na forma. As suas cenografias são estruturas compostas de unidades mais simples, como módulos de uma arquitetura imaginária.

Problematizando questões relativas à modernidade, as fotografias, instalações e esculturas de Damián Ortega investem em objetos cotidianos de um novo significado social e político. Um de seus trabalhos mais conhecidos é o "Volkswagen Beetle 1983", exposto pela primeira vez na mostra "Cosmic Thing" no ICA de Filadélfia (2004). Trata-se de um fusca, meticulosamente desmontado, cujas partes ficam suspensas por cabos presos no teto do espaço expositivo. O fusca que, tanto no México como no Brasil, é uma espécie de símbolo nacional, ganha novos significados. Por um lado, representa a utopia moderna da igualdade, a promessa de um mundo em que todos teriam acesso às comodidades da tecnologia. De outro, é produto da engenharia nazista e simboliza a barbárie na qual o século passado se afundou. Subvertendo a noção de escultura como objeto sólido, monolítico e estanque, Volkswagen se apresenta como algo prestes a se desfazer ou a se constituir.

Volkswagen Beetle 1983
Sua série de 120 tijolos expostos nos estados "sólido, líquido e gasoso" também lida com a desintegração da escultura. Os tijolos são usados como um brinquedo qualquer de montar, para ilustrar os diferentes estados da matéria de forma esquemática: o sólido é um cubo, o líquido uma placa rente ao chão e o gasoso uma dispersão de tijolos ocupando o espaço entre o chão e o teto.

Ortega participou de importantes exposições como "Compression Decompression", Tate Modern, Londres (2005) "inSite_05: Farsites: Urban crisis and domestic symptoms in recent contemporary art", San Diego (2005) e 50ª Bienal de Veneza (2003). No Brasil, já expôs no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte (2004) e nas galerias Luisa Strina (2004) e Fortes Vilaça (2005), em São Paulo.


FONTES:
http://ideiafixe.blogspot.com/2005/02/damin-ortega.html
http://www.whitecube.com/artists/ortega/
http://entretenimento.uol.com.br/27bienal/artistas/damian_ortega.jhtm

domingo, 11 de setembro de 2011

2ª versão - Animação no SketchUp

Nessa 2ª versão, quis manter certos traços da primeira (como os bonecos sendo representados por pilastras e a entrada que deixa o interior da casa subentendido, como uma incógnita). Porém, quis acrescentar outros elementos que achei importante: fiz o local dentro de um cubo de tijolos para representar seu passado, sua fachada original, e dentro pintei tudo de vermelho (que é a cor atual). Com isso, quis mostrar que no Bichinho o passado e o "futuro" se encontram de certa forma. Além disso, deixei o ambiente mais fechado para tentar proporcionar a quem assiste o vídeo uma sensação de um lugar apertado mas, ao mesmo tempo, aconchegante. 
Segue abaixo a animação:

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Vídeo - Animação perceptual no SketchUp

Agora levando em conta as sensações que tive no local da performance, fiz uma animação usando o SketchUp. Bom, nesse vídeo quis enfatizar as partes com as quais realmente tive um contato (as paredes e os bonecos do presépio, sendo os últimos representados por pilastras vermelhas). Ao resto da casa não dei muito destaque exatamente por não terem sido tão necessários em minha performance individual.

Em relação aos bonecos, quis representá-los como pilastras vermelhas coladas na parede porque a primeira impressão que tive deles foi que já faziam parte do cenário da fachada, estando de certa forma "fundidos" à casa. E essa percepção se confirmou depois da própria moradora ter nos dito isso. Por fim, fiz o interior de preto para dar uma sensação de mistério, já que o público que assistiu a performance não teve muita ideia de como era realmente o interior da casa.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Imagens SketchUp

Após os levantamentos planialtimétricos do local onde faremos a intervenção no Bichinho (no meu caso, a loja Naninho Artes), foi proposto à nós, alunos, que utilizássemos o programa SketchUp para fazer um tipo de maquete 3D do lugar escolhido. Usando várias ferramentas desse aplicativo, foi possível chegar a um resultado bem próximo do original, que pode ser observado nas fotos abaixo.
Fachada


Detalhe da fachada



domingo, 4 de setembro de 2011

Registros da viagem ao Bichinho

A cidade de Bichinho parece ser um pedaço da linha do tempo, recortado e "esquecido" na história. Digo isso pelo fato de sua arquitetura ainda manter traços de construções antigas. Mesmo tendo esses traços característicos, entretanto, a arquitetura moderna já influenciou o ambiente de certa forma.




Um outro ponto importante a se destacar ( que nada tem a ver com a arquitetura da cidade) é o seu povo. A população, sempre educada e hospitaleira, recebe os visitantes com um caloroso "abraço", que é representado pelas palavras gentis e gestos amigáveis. Enfim, é um vilarejo singular.
A performance (segue o vídeo) serviu para nos ensinar a lidar com o espaço a nossa volta de uma maneira diferente, mais profunda. E após a viagem, notei uma grande diferença no jeito em que passei a olhar o espaço, percebendo melhor a interação entre ele e nosso corpo. 

Croquis - Intervenção em Bichinho

Para a intervenção que iremos fazer em Bichinho, nós escolhemos a loja de artesanato Naninho Artes, que além de bonita, tem uma estrutura bacana para que possamos realizar um bom trabalho. Seguem abaixo os croquis da mesma: o primeiro é o da fachada, que já passou por reformas; e o segundo é o do interior do local, mostrando um detalhe do teto que ainda deixa o adobe (que é original) visível.

Fachada

Detalhe - teto

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Trabalho no Photoshop - 2ª versão

Na foto abaixo, quis evidenciar os hobbies da minha colega de sala, Vanessa: assistir filme (representada pela fita) e viajar (representada pelas próprias fotos, que mostram a aluna em viagens que ela já fez). 



Para finalizar, usei um efeito em preto e branco para dar um ar "antigo". Espero que gostem.

Visita ao Museu de Arte da Pampulha - Croquis

Na segunda- feira, dia 22, visitamos o Museu de Arte da Pampulha e aprendemos um pouco de sua história fascinante. Além disso, fizemos alguns croquis sobre certas partes do mesmo; alguns mais específicos, outros mais amplos.

As fotos abaixo ilustram alguns dos croquis que produzi, levando em conta as áreas e detalhes que mais me chamaram atenção. Bom, era necessário postar apenas dois croquis, mas fiquei um pouco em dúvida sobre qual deles escolher. Então, postei três.


Escada no hall de entrada


Palco

Fachada do museu

Um antigo cassino que mostrava todo seu luxo e elegância e que se transformou em um belíssimo museu com muitas histórias para contar. 

Definições importantes

Parkour (ou Parcour)
Por vezes abreviado como PK ou l'art du déplacement (em português: arte do deslocamento) é uma atividade que tem como base o ato de se mover de um ponto ao outro. A agilidade é indispensável na pratica do mesmo e as habilidades do próprio corpo humano são bem exploradas.
O Parkour foi inventado na França com o objetivo de superar obstáculos de varias naturezas. Pode ser praticado tanto em áreas urbanas como rurais, tanto por homens (chamados de traceurs) quanto por mulheres (denominadas traceuses).
O interessante é notar como os praticantes desse esporte controlam o corpo, dominando todos os movimentos para que tudo saia conforme o planejado. A noção do espaço no geral e do espaço que os seus corpos ocupam dão aos traceurs e traceuses mais segurança e mobilidade durante todo o percurso, fazendo do Parkour uma atividade não só de pura adrenalina, mas também de uma beleza singular.


Deriva

de.ri.va
sf (der regressiva de derivar) 1 Náut Desvio do rumo, abatimento. 2 Náut Flutuação do navio ao sabor da corrente ou do vento. O navio vogava à deriva. 3 Náut Movimento unidirecional ou correnteza fraca da água superficial oceânica, devido a vento ou diferença de temperatura. 4 Aeron Deslocação lateral de um avião em vôo, devida a correntes de ar. 5 Desvio lateral de um projétil, causado por fatores estranhos, tais como vento ou resistência do ar. 6 Ling Direção determinada que norteia a evolução da língua. À deriva: à desgarrada; ao sabor da corrente: O barco andava à deriva.
(Dicionário Michaelis da Língua Portuguesa)
 
Teoria da Deriva:  Elaborado pelo pensador situacionista Guy Debord, em 1958, consiste em um estudo do comportamento psíquico das pessoas inseridas em um contexto urbano. Em suma, essa teoria nos faz questionar o motivo de virarmos à esquerda ao invés de seguirmos reto, por exemplo. Isso mostra que existem zonas psíquicas que nos trazem sentimentos bons ou ruins, agradáveis ou não.
O ponto principal é transformar o espaço e a arquitetura da cidade, onde seus moradores serão os agentes modificadores e a própria cidade será o resultado no todo. Entretanto, há um certo desencontro de opiniões entre a situação atual e os situacionistas: enquanto hoje em dia a perspectiva para os arquitetos é de que a arquitetura modifica a sociedade, os situacionistas dizem que a sociedade é que deve modificar a arquitetura.



Flaneur

 Vem do francês, significando vadio, vagabundo ou preguiçoso, mas o conceito foi adotado por Charles Baudelaire, um poeta e teórico da arte francesa, e definiu o termo como “aquele que anda pela cidade para experimentá-la”. Ao trazer essa idéia, revelou diversos flaneurs ocultos pelo mundo.
Ao entender melhor o termo, nota-se que um flaneur é uma pessoa observadora, que vê o mundo com olhos diferentes. Para ele, nenhum lugar é considerado estranho, podendo o mesmo se adaptar a vários tipos de ambientes e deixar marcas de sua personalidade por onde passa. O observador em questão tenta escapar dos conceitos mais particulares e explora o geral. Sua ambição é se sentir confortável e seguro, além de se identificar com a sociedade em que vive.


Flashmob

Termo oriundo do inglês, significa "mobilização instantânea".
A expressão citada acima refere-se a um encontro ou aglomeração de pessoas em meio urbano para a realização de uma atividade inusitada, diferente. Antes de reuniões desse tipo acontecerem, seus participantes organizam tudo via e-mail ou através de algum outro meio de comunicação.


Flashmob no Brasil
Um exemplo desse encontro que já aconteceu no nosso país foi uma mobilização para comemorar o Natal, em 2009 na cidade de São Paulo. Várias pessoas se reuniram no Parque do Ibirapuera para cantar a famosa música de John Lennon, "Happy Christmas (The War is Over)", usando máscaras para incorporar o espírito festivo da época. Não só no Brasil mas em todo o resto do mundo, as flashmobs são grandes exemplos da criatividade humana.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

1º trabalho de Projeto - Utilizando o Photoshop

Bom, nesse primeiro trabalho tivemos que usar o aplicativo PhotoShop para editar a foto de nosso colega de sala. Usei duas texturas diferentes com o objetivo de dar ainda mais ênfase na pessoa retratada na foto, que, no meu caso, foi a aluna Vanessa Campos. Ela parece ser uma pessoa bastante extrovertida e alegre, que se destaca por onde passa (daí a minha ideia de destacá-la na foto). Segue abaixo o passo a passo de como fiz a atividade:

1º- Selecionei o fundo da foto (utilizando a ferramenta Quick Selection Tool) e usei a textura Graphic Pen;
2º- Selecionei apenas a aluna, a fim de usar um outro efeito na mesma. Utilizei o efeito Water Color.

Feito isso, teremos o resultado abaixo. Espero que gostem.


ANTES
DEPOIS

domingo, 14 de agosto de 2011

Arquitetura: um mundo repleto de possibilidades

Após a primeira aula de Fundamentação para Projeto em Arquitetura e Urbanismo I, devo dizer que minha visão sobre a profissão mudou...e para melhor, é claro. Com uma aula verdadeiramente empolgante e que prendeu minha atenção, pude enxergar um pouco mais do mundo amplo e repleto de possibilidades que é a vida de um arquiteto. Aprender a olhar com outros olhos as construções a nossa volta e pensar em todas as influências que as mesmas vão exercer no meio em que estão inseridas é importantíssimo. Mal posso esperar para o que vem a seguir!