sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Ideias e mais ideias..

Olá, como estão?

Então, quando tenho um tempo livre, gosto de mexer em softwares que costumo usar na faculdade, como o SketchUp, o AutoCAD, V-Ray, InDesign, etc. Mesmo que sejam apenas esboços de ideias, colocar isso no papel (ou melhor, no computador) me ajuda à amadurecê-las e a criar outras novas ideias. Por isso vou postar alguns trabalhos que fiz usando esses softwares (mais precisamente, o Sketch e o V-Ray). São três projetos: uma proposta de salão de beleza para apartamento, um quarto de solteiro de dimensões comuns e um projeto de sala de uma escola FISK (além de estudante de Arquitetura, sou professora de inglês e trabalhei em uma filial dessa empresa por quase três anos, antes de vir para BH fazer faculdade. Um período maravilhoso, sem dúvida). bom, espero que gostem e opinem. Obrigada.

Sala escola FISK
Sala escola FISK
Quarto solteiro (dimensões: 4 x 3,20 m)


Projeto - salão de beleza

Projeto de Reforma - Modelos Sketch Up

Olá,
Fique um bom tempo sem postar materiais aqui, mas agora voltei e vou atualizar o blog nos próximos dias. A seguir, coloquei fotos de um trabalho da faculdade: uma proposta de reforma arquitetônica. Antes de mais nada, quero enfatizar que isso foi apenas um trabalho acadêmico, a reforma não ocorreu na realidade. 
Bem, a casa que escolhi para mudança me surpreendeu porque não havia tanto o que mudar. Entretanto, pensei em algumas modificações que achei interessantes e necessárias. Primeiramente, consertei o problema de rachadoras nas janelas (já que elas eram de aço e, portanto, muito pesadas) trocando as antigas por novas de correr, mais leves. No projeto, também quis mudar o ambiente cozinha/ sala de jantar: destruí a parede da cozinha, criando um ambiente mais amplo através de uma cozinha americana. Propus ainda uma bancada de granito para melhor aproveitamento do espaço da cozinha. À pedido dos moradores, criei uma área de churrasco (já que a família me disse que recebia amigos com frequência) e criei uma área para os cachorros também. Após essa breve explicação, segue abaixo algumas fotos do projeto. O software usado foi o SketchUp 8 Pro e o render, V-Ray.

Vista frontal (sem V-Ray)
Garagem



Planta humanizada

Cozinha (com V-Ray)

Cozinha / sala de jantar

Quintal com área de churrasco e área para os cachorros























































































Bom, esse é o meu primeiro projeto de reforma Críticas e elogios são sempre muito bem vindos.
Boa tarde :)

segunda-feira, 9 de abril de 2012

1º post de 2012: Viagem à Ouro Preto

Como primeiro post de 2012, gostaria de abordar uma viagem, feita para a disciplina de História da Arte,  que fiz com meus colegas de sala até a cidade de Ouro Preto, no dia 3 de abril. Estando agora no 2º período, percebi como essa ida à uma cidade histórica de tanta importância me acrescentou mais conhecimento sobre a arquitetura barroca, que foi o tema principal. Através das observações de várias igrejas, como a Matriz do Pilar e a Igreja de São Francisco de Assis, foi possível notar a grandiosidade das obras daquela época, bem como a riqueza de detalhes das mesmas. 
Vou citar como primeiro exemplo a Igreja do Rosário. Ela é uma das poucas igrejas remanescentes que possui uma planta elíptica, um dos traços marcantes do Barroco Mineiro. Apesar de não ter tido a chance de entrar nela (já que ela estava fechada no horário em que a visitamos), observar o seu exterior já foi o suficiente para aprofundar um pouco no Barroco mineiro e em suas principais características. 

Igreja do Rosário
Uma outra igreja que visitamos foi a de São Francisco de Assis, uma das mais famosas e importantes do período. Logo no início quando a olhamos pela primeira vez, notamos que as torres estão inclinadas em relação a fachada. Isso foi um meio que os arquitetos acharam para quebrar a visão predominantemente frontal que a maioria (senão todas) as igrejas tinham. Além disso, como mencionado pelo professor dessa disciplina, essa igreja possui influências da conhecida razão áurea (proporção que, segundo os estudiosos, faria com que a construção que a possuísse chegasse próximo à perfeição estética).


Igreja de São Francisco de Assis
Visitamos outras igrejas e construções da cidade de Ouro Preto, tentando apreender cada detalhe das mesmas e o que cada uma queria representar. Como uma cidade tão rica culturalmente, não poderia classificar a viagem de outra forma a não ser enriquecedora.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Pesquisa sobre interatividade - Artistas (Grupo 7)

Lygia Clark (Belo Horizonte, 1920 – Rio de Janeiro, 1988).

Lygia Clark é uma das fundadoras do Grupo Frente, em 1954: dedicando-se ao estudo do espaço e da materialidade do ritmo, ela se une a Décio Vieira, Rubem Ludolf, Abraham Palatnik, João José da Costa, entre outros, e apresenta as suas “Superfícies Moduladas, 1955-57” e “Planos em Superfície Modulada, 1957-58”. Estas séries deslocavam a pintura para longe do espaço claustrofóbico da moldura. É o que Lygia queria como linha-luz, como módulo construtor do plano. Cada figura geométrica projeta-se para além dos limites do suporte, ampliando a extensão de suas áreas. Lygia ainda participa, em 1954, com a série “Composições”, da Bienal de Veneza – fato que se repetirá, em 1968, quando é convidada a expor, em sala especial, toda a sua trajetória artística até aquele momento.

Lygia Clark deixa de lado a matéria dura (a madeira), passa pelo metal flexível dos “Bichos” e chega à borracha na “Obra Mole, 1964”. A transferência de poder, do artista para o propositor, tem um novo estágio em “Caminhando, 1964”. Cortar a fita significava, além da questão da “poética da transferência”, desligar-se da tradição da arte concreta, já que a “Unidade Tripartida, 1948-49”, de Max Bill, ícone da herança construtivista no Brasil, era constituída simbolicamente por uma fita de Moebius. Esta fita distorcida na “Obra Mole” agora é recortada no “Caminhando”. Era uma situação limite e o início claro de num novo paradigma nas Artes Visuais brasileiras. O objeto não estava mais fora do corpo, mas era o próprio “corpo” que interessava a Lygia.

>> Mais informações em:  http://www.lygiaclark.org.br/biografiaPT.asp


 Alexander Calder (22/07/1898, Nova York, 11/11/1976)

De 1931 datam as suas primeiras construções abstratas, nitidamente influenciadas por Mondrian. Os primeiros móbiles são de 1932. Calder ocupa lugar especial entre os escultores modernos. Criador dos stabiles, sólidas esculturas fixas, e dos móbiles, placas e discos metálicos unidos entre si por fios que se agitam tocados pelo vento, assumindo as formas mais imprevistas – a sua arte, no dizer de Marcel Duchamp, “é a sublimação de uma árvore ao vento”.
Calder foi o primeiro a explorar o movimento na escultura e um dos poucos artistas a criar uma nova forma – o mobile. Nos últimos anos mantinha um estúdio em Saché, perto de Tours e embora vivesse aí a maior parte do tempo, conservou sua fazenda de Roxbury, Connecticut, comprada em 1933, e que se tornara um verdadeiro repositório de trabalhos e objetos feitos por ele – desde os andirons espiralados da lareira rústica até às bandejas feitas com latas de azeite italiano.

Abraham Palatnik (Natal RN 1928)

Estudou em Telaviv, nas escolas Herzlla e Montefiori, esta última de especialização em motores de explosão. Estudou pintura e história da arte no ateliê de Aron Ani, escultura com Sternshus e estética com Dr. Shor. Em 1948, continua sua orientação estética no Brasil com Mário Pedrosa. Em 1949, inicia pesquisas no campo da luz e do movimento. Expõe seu primeiro aparelho cinecromático na 1ª Bienal Internacional de São Paulo (1951), obtendo menção especial do júri internacional. De 1953 a 1955, participou do grupo Frente, envolvendo-se nas discussões sobre arte abstrata. Já nos anos 60, começou a produzir máquinas artísticas, nas quais peças coloridas ganham movimentos inusitados em função de um complexo sistema de motores e engrenagens.

Dedicou-se à solução de problemas técnicos e desenho industrial, desenvolvendo processos de controle visual e automático em indústrias. Em 1963, obteve o copyright para sua invenção de um jogo de percepção: Quadrado Perfeito. Em 1997, participou da 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul. Seu reconhecimento é internacional.

IMPORTÂNCIA DE SUA OBRA

Palatnik foi um artista, um inventor, um revolucionário. Em 1951, seus trabalhos com aparelhos cinecromáticos quase não puderam participar da 1ª Bienal Internacional de São Paulo pois não sabiam em que categoria inscrevê-los. Acabaram entrando como pintura/escultura e receberam um prêmio especial de pesquisa. Os trabalhos de Palatnik já foram expostos em várias mostras no Brasil e no mundo. Ele inventou desde um novo jogo (misto de xadrez e damas) até um aparelho de descascar coco babaçu sem ferir a amêndoa. Passou do estudo da mecânica dos motores de explosão para a pesquisa de arte com a maior naturalidade, pois considerava a arte como um estágio natural da especulação científica. Dizia que a natureza nos rodeava de toda sorte de informações e que ele estava sempre procurando na natureza as suas informações mais secretas. É considerado um dos pioneiros da arte cinética.


O Grivo

Em fins de 1990 O Grivo realizou seu primeiro concerto em Belo Horizonte, iniciando suas pesquisas no campo da “Música Nova”. Interessado na expansão do seu universo sonoro e na descoberta de maneiras diferentes de organizar suas improvisações, o grupo vem desenvolvendo sua linguagem musical. Em função da busca por “novos” sons e por possibilidades diferentes de orquestração e montagem, O Grivo trabalha com a pesquisa de fontes sonoras acústicas e eletrônicas, com a construção de “máquinas e mecanismos sonoros”, e com a utilização, não convencional, de instrumentos musicais tradicionais.
Em consequência desta pesquisa, que leva ao contato com os objetos e materiais mais diversos, cresce a importância das informações visuais e da sua organização nas montagens do grupo. A isto se soma um diálogo, também ininterrupto, com o cinema, vídeo, teatro e a dança. Nas instalações / concertos o espaço de fronteira e interseção entre as informações visuais e sonoras é o lugar onde se constrói nossa experiência com conceitos como textura, organização espacial, sobreposição, perspectiva, densidade, velocidade, repetição, fragmentação, etc.

Arthur Ganson
Renomado escultor cinético. Ganson faz demonstrações de arte mecânica e máquinas de Rube Goldberg com temas existenciais. Ganson tem residido em museus de ciência, colaborou com o Movimento Teatro Studebaker, e foi apresentado em exposições individuais no Museu MIT, Harvard Carpenter Center, o Museu DeCordova  e a Galeria Ricco / Maresca em Nova York. Ele tem uma instalação permanente no Salão Nacional de Inventores da Fama em Akron, Ohio. Ganson é caracterizado na entrada para o Centro de Lemelson para o Estudo da Invenção e Inovação localizado no Smithsonian Institution 's Museu Nacional de História Americana , no National Mall em Washington DC .
Além disso, Ganson deu apresentações à convidados sobre o seu trabalho no TED conferência, e na Fundação Agora Longo . Ganson era um artista-em-residência no departamento de Engenharia Mecânica da Massachusetts Institute of Technology , e alguns de seus trabalhos foram em exposições permanentes desde 1995 na exposição de Engenharia gestual [1] no Museu do MIT em Cambridge , Massachusetts .

Theo Jansen (14 de março de 1948) 

Artista holandês e escultor cinético. Suas obras são uma fusão de arte e engenharia , em uma companhia de carro (BMW) televisão comercial Jansen diz: "Os muros entre arte e engenharia existem apenas em nossas mentes. " Ele se esforça para equipar suas criações com seus próprios inteligência artificial para que eles possam evitar obstáculos mudando claro que quando um é detectado, como o próprio mar.

Guto Lacaz - Design artesanal como meta

Lacaz faz parte de uma geração de profissionais que se tornaram designers por destino e vocação. “Até eu me formar, não se ouvia falar em escolas de design gráfico, só a ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial) do Rio. As pessoas faziam gráfica, ou faziam de uma forma autodidata ou vinham da arquitetura, um curso que oferece várias especialidades”, justifica. Ele conta que, na época em que estudou arquitetura, o currículo abrangia cinema, fotografia, música, desenho artístico, comunicação visual, desenho industrial, arquitetura e planejamento urbano. “Você podia desenhar uma cidade ou uma colherzinha de café. O estudante tinha capacidade de projetar em qualquer área da criação”. Como não apareceu trabalho em arquitetura e gostava de desenhar, Lacaz acabou entrando para a área gráfica.
Em 1979, Lacaz conheceu Ricardo Van Steen e Rafic Farah. Juntou os dois ao já amigo Mário Cafiero. “Sempre gosto do trabalho deles. É por onde me oriento”, conta. Porém, Guto Lacaz firmou-se como profissional autônomo. Ao mesmo tempo em que são amigos, são egos fortes. “Sempre houve troca e estímulo entre nós, mas trabalhar em um mesmo projeto só dava certo quando separávamos as funções e o Farah dizia: Steen, quero que você faça esse pedaço. Guto, faça a ilustração”, revela.

sábado, 19 de novembro de 2011

Intervenção em Bichinho - Resultado

No dia 5 de novembro retornamos à cidade de Vitoriano Veloso (Bichinho), Minas Gerais, para a realização dos trabalhos de intervenção, agora não mais planejando, mas colocando em prática. Após um certo tempo de pesquisa, elaboração de ideias e planejamento do trabalho, realizamos nossa intervenção (denominada "Arte em Sombras") na loja de artesanato "Naninho Artes".  


Nosso trabalho foi baseado em três elementos: luz, sons e sombras. Usamos as luzes para criar sombras mais destacadas nos bonecos e fazer com que as pessoas os olhassem de uma forma diferente, além de poderem interagir com as sombras dos bonecos e com as suas próprias. Os sons tiveram como objetivo criar uma certa tensão no ambiente, além de despertar outras sensações também. Usamos um fino tecido branco para projetar as sombras dos bonecos e das pessoas, além de ficar visível para quem estava do lado de fora da varando, que foi onde a intervenção aconteceu.

Montagem da Intervenção
                                                                                      


E o resultado pode ser visto nas fotos abaixo. Depois de muito planejar, a intervenção foi bem sucedida. Sem dúvida nenhuma, esse trabalho nos ajudou não só a realmente aprender a planejar um projeto, como também a ficar imersos na montagem do mesmo e, após vê-lo acontecer, poder enxergar o que fizemos de positivo e o que ainda pode ser melhorado, nos ensinando a criticar, de uma forma construtiva, nossa própria intervenção.
    

                                     


Seguem abaixo os vídeos que mostram pessoas interagindo com a intervenção.


http://www.youtube.com/watch?v=qbdUNjOf1q0&feature=youtu.be

http://www.youtube.com/watch?v=JqYK1-Czkvs&feature=youtu.be

http://www.youtube.com/watch?v=u2neG_mS8RE&feature=youtu.be
>> Grupo:                       

  Ingrid Morais
  André França
  Elisa Melchiades
  Isabela Rezende
  Pedro H. Magalhães
  Tânia Werneck

domingo, 23 de outubro de 2011

Arquitetura sustentável na Dinamarca

A edição de ontem (23) do Jornal Nacional mostrou um dos temas mais abordados na arquitetura atual: construções sustentáveis. A capital dinamarquesa, Copenhague, está recebendo grandes investimentos na área da sustentabilidade aliada à arquitetura e mostra que essas duas vertentes podem, sim, estar ligadas ao conforto de forma harmoniosa.
Esses projetos magníficos exploram, de uma maneira benéfica é claro, todo os recursos oferecidos pela natureza, deixando a cidade com um ar de campo. Janelas maiores para aproveitar a luz solar, telhados que podem ser gramados ou uma ciclovia que fica dentro do condomínio: tudo é pensado para aliar conforto e respeito à natureza. Vários escritórios de Arquitetura estão mobilizados no projeto e o que não falta é criatividade. Além da Dinamarca, esses arquitetos fazem projetos para outros lugares do mundo, como o Azerbaijão.

Quem quiser conferir a reportagem na íntegra, segue o link abaixo:
http://g1.globo.com/videos/jornal-nacional/t/edicoes/v/projetos-arquitetonicos-transformam-moradores-da-capital-dinamarquesa/1672041/